segunda-feira, 28 de setembro de 2015

Obras e Prazos das Olimpíadas: Com a realidade de 1 ano:

   No momento em que os holofotes se voltam de Londres para a próxima sede olímpica, o Rio se esforça para mostrar que as obras estão no prazo. Mas a longa lista de obrigações que a cidade tem até 2016 faz um ano parecer bem curto.
A quantidade de canteiros de obra na cidade refletem avanços em diversas áreas: no Maracanã, na região portuária, na estação de metrô que chegará até a Barra e nos BRTs, corredores de ônibus que estão sendo construídos para ampliar o transporte público na cidade.
Porém algumas obras contam com prazos apertados, como a do metrô, previsto para ficar pronto no primeiro semestre de 2016.
O principal projeto olímpico ainda esbarra em contratempos com os quais os prazos de conclusão não contam, e que expõem a fragilidade do planejamento.


Nessas últimas semanas ocorreu o grande evento esperado por tantas pessoas, o Rock In Rio e a verdade é que as obras para as Olimpíadas de 2016 tornou o que já era ruim, num inferno.
Nota-se que o governo tem criado algumas táticas para fugir da lama e do caos no trajeto para o Rock in Rio... Um ótimo exemplo é o BRT. Realmente é algo que ajuda muito, pena que há superlotação e é basicamente o único jeito de ir e sair da cidade do Rock.
Porém a verdade é que não estou aqui para falar do evento (Rock In Rio), porém sim, com a realidade das obras e prazos das Olimpíadas. Em exibição para veículos estrangeiros, durante o Pan de Toronto, autoridades brasileiras de todos os níveis de governos traçaram um mapa da Olimpíada do Rio-2016 que não confere com a realidade. Informaram que obras inconclusas estavam prontas, minimizaram o uso de recursos públicos e disseram que há transparência em contratos nunca revelados.
Com delegações que viajaram a Toronto custeadas por dinheiro público, a prefeitura do Rio, o governo do Estado, o Ministério do Esporte e a Autoridade Pública Olímpica fizeram uma apresentação de mais de uma hora no centro de imprensa dos Jogos Pan-Americanos. Alguns exemplos foram:

•O presidente da Empresa Olímpica municipal, Joaquim Monteiro de Carvalho, afirmou que o Engenhão e a Lagoa eram algumas das instalações prontas para os Jogos. Só que estão em curso reformas com o custo de R$ 52 milhões no estádio olímpico, essenciais para sediar as competições. A previsão de serem finalizadas essas obras é abril de 2016.

•"Não tem nenhuma inundação no Maracanã porque foram feitos piscinões na Praça da Bandeira", afirmou Monteiro de Carvalho. Das obras para aliviar a situação de enchentes na região do Maracanã, só o piscinão da Praça da Bandeira foi finalizado. Há outras intervenções como desvio de rio e outros reservatórios que eram previstos para a Copa-2014, mas ficaram para 2016. Em clássico no Estadual de 2015, entre Flamengo e Vasco, houve inundação em volta do estádio.

•Monteiro de Carvalho garantiu que não houve estouro em nenhuma obra olímpica, e estão todas no prazo de construção. A instalação do Centro de Tênis ultrapassou o custo em R$ 26 milhões do projeto feito pela prefeitura, o que tem obrigado o município a fazer uma ginástica financeira. Isso porque a licitação já previa um valor 48% do que o colocado na candidatura do Rio. O orçamento da Rio-2016 é de R$ 38 bilhões, cerca de R$ 10 bilhões a mais do que o previsto na postulação.

•O presidente da Empresa Olímpica afirmou que 43% dos recursos para instalações olímpicas veio de fontes privadas, citando a Vila dos Atletas e o Parque Olímpico como principais itens. No Parque Olímpico, foi feito uma Parceria Público Privada em que a prefeitura investe R$ 500 milhões, e cede terrenos na região mais valorizada da Barra da Tijuca em troca de R$ 800 milhões em obras no local. Ou seja, na prática, a prefeitura está, sim, pagando pelas obras com terrenos. O mesmo tipo de parceria é feito em relação à Vila dos Atletas.

adm: Beatriz Gil e Raphael Siqueira.

segunda-feira, 21 de setembro de 2015

A Previsão das Medalhas (Ouro, Prata e Bronze):



Brasil será 8º colocado nas Olimpíadas do Rio 2016?

As Olimpíadas nem começaram e as previsões para o quadro de medalha de 2016 já estão surgindo. O Comitê Olímpico Brasileiro (COI) trabalha com a meta de colocar o Brasil entre os 10 melhores colocados no quadro de medalhas das Olimpíadas do Rio.
De acordo com a empresa holandesa Infostrada, isso deve ocorrer. A previsão informa que o Brasil deverá ganhar 27 medalhas, sendo 10 de ouro, e terminará na 8ª colocação geral da competição.
O resultado é previsto com base nos resultados das últimas competições dos atletas. Os brasileiros que irão garantir ouro para o Brasil no quadro de medalhas em 2016 são, segundo a projeção: Mauro Vinícius da Silva (salto em distância), Fabiana Murer (salto com vara), Martine Grael e Kahena Kunze (vela), Ana Marcela Cunha (maratona aquática), Cesar Cielo (natação), Mayra Aguiar (judô), Rafaela Silva (judô), vôlei masculino e feminino e Arthur Zanetti (ginástica).
Contudo, a Infostrada cometeu um erro. Ao apontar os boxeadores Esquiva Falcão e Everton Lopes como medalhistas, a empresa esqueceu que ambos os atletas já se profissionalizaram – a competição só aceita a participação de atletas amadores na disputa.
Um dos destaques da projeção, é a ausência do futebol brasileiro nas premiações. A indicação é de que a França fique com o ouro, o Uruguai com a prata e o México com o bronze. A projeção ainda aponta os Estados Unidos no topo do quadro de medalhas de 2016, com 47 ouros, 21 pratas e 29 bronzes. A China ficaria com o segundo lugar (28 ouros) e a Rússia com o terceiro (25 ouros).
Confira abaixo os atletas brasileiros medalhistas, de acordo com a projeção:

Garantirão Ouro para o Brasil no Quadro de Medalhas de 2016:
– Ana Marcela Cunha (maratona aquática)
– Arthur Zanetti (ginástica)
– Cesar Cielo (natação)
– Fabiana Murer (atletismo)
– Martine Grael e Kahena Kunze (vela)
– Mauro Vinícius da Silva (atletismo)
– Mayra Aguiar (judô)
– Rafaela Silva (judô)
– Vôlei feminino
– Vôlei masculino
Garantirão Prata para o Brasil no Quadro de Medalhas de 2016:
– Aline Silva (luta livre)
– Bruno Fratus (natação)
– Bruno Soares e Marcelo Melo (tênis)
– Clelia Marques (boxe)
– Diego Hypolito (ginástica)
– Esquiva Falcão (boxe)
– Handebol feminino
– Larissa e Talita (vôlei de praia)
– Maria Suellen Altheman (judô)
– Poliana Okimoto (maratona aquática)
– Rafael Silva (judô)
– Robert Scheidt (vela)
– Robson Conceição (boxe)
– Sarah Menezes (judô)

Garantirão Bronze para o Brasil no Quadros de Medalha 2016:
– Allan do Carmo (maratona aquática)
– Everton Lopes (boxe)
– Leonardo de Deus (natação)



adm: João Pedro Ferretti.

O Fracasso das Olimpíadas de 2016:

Chance de fracasso! 

Atletismo: O péssimo resultado no Pan de Toronto, o pior desde Cali-1971, acendeu a luz vermelha do atletismo brasileiro. São grandes as chances de o País, que ganhou apenas um ouro no Canadá, não conseguir uma única medalha nos Jogos Olímpicos do Rio, em 2016. Seria um vexame histórico para o Brasil. Em mais de 100 anos, somente em duas edições o país-sede não subiu ao pódio no atletismo: em 1920, em Antuérpia (Bélgica), e em 1988, em Seul (Coreia do Sul).
   O desempenho abaixo do esperado do time brasileiro em Toronto se deve, principalmente, ao nível das provas. Canadá e Estados Unidos levaram ao Pan alguns dos seus melhores atletas, o que acabou dificultando a vida dos brasileiros. Mas não é só isso. O país perdeu terreno também para outras equipes do continente. O Brasil, que historicamente costumava terminar o Pan na terceira posição, depois de Cuba e EUA, foi agora apenas o oitavo colocado na classificação geral, atrás de países como Colômbia e México.
   Se no cenário regional a situação do Brasil é complicada, a nível mundial o quadro é crítico. O país fracassou nas últimas duas competições de peso. Tanto nos Jogos de Londres, em 2012, como no Mundial de Moscou, em 2013, os brasileiros não conseguiram nem sequer uma medalha. O último resultado expressivo foi o ouro no salto com vara conquistado por Fabiana Murer, em 2011, no Mundial de Daegu, na Coreia do Sul.
   Fabiana, inclusive, continua sendo a principal esperança de medalha para os Jogos do Rio. A equipe brasileira que disputará a Olimpíada deverá ser muito parecida com a que foi para Londres. Nesse período, o Brasil revelou pouquíssimos atletas. Uma das raras exceções é Thiago Braz, de 22 anos, dono da quarta melhor marca do ano no salto com vara (5,92 metros), apesar do fracasso em Toronto, quando errou todas as tentativas.
   A crise no atletismo colocou o COB (Comitê Olímpico do Brasil) em estado de alerta e a entidade passará a monitorar de perto o trabalho da CBAt (Confederação Brasileira de Atletismo) até os Jogos de 2016. O esporte é considerado vital para o País alcançar a meta estipulada pela entidade de 27 medalhas para ficar no Top 10 do ranking geral. Dos 108 pódios do Brasil na história da Olimpíada, 14 foram com o atletismo (quatro ouros, três pratas e sete bronzes). A modalidade só fica atrás de vôlei, vela e judô.
   A partir do próximo dia 22, o Mundial será disputado em Pequim. A competição vai reunir os melhores atletas do planeta e os resultados da equipe brasileira servirão como parâmetro para 2016.
   Hoje, as chances de medalha do Brasil no Rio estão no salto com vara, no revezamento 4x100 metros e na maratona. Mesmo assim, o País não pode ser considerado favorito em nenhuma das provas. “Precisamos contar com a sorte porque Jamaica e Estados Unidos são favoritos no 4x100 metros e na maratona a imprevisibilidade das condições climáticas deve deixar a disputa em aberto e, por isso, nos dá alguma possibilidade”, avaliou Adauto Domingues, técnico da seleção brasileira.
   Domingues reconhece que é impossível mudar esse cenário a curto prazo. “Assim como todo mundo sabia para qual lado o Garrincha ia driblar e ninguém conseguia marcá-lo, sabemos que os países do Caribe são melhores do que a gente nas provas de velocidade. Nos 10 mil metros também sabemos que vamos perder para Quênia e Etiópia. Essa é a realidade, não adianta querer enganar”.
   Essa é a triste realidade do Brasil para as Olimpíadas, sem contar com o grande atraso das obras e a crise econômica que anda tendo em nosso país. Devo esclarecer que esta blogueira não defende partido A, B ou C, apenas defende a realidade do que anda acontecendo em nosso país. As promessas feitas para nosso povo, incompletas. E ainda sim, nossa presidenta tem a "cara de pau" de dizer que a Olimpíada do Rio vai fazer "mais e melhor" que a de Londres. Só nos resta, literalmente, pagar para ver...


adm's: Beatriz Gil e João Pedro Ferretti.

A Imagem do Brasil no Exterior: apelos e denúncias:

   A atitude tomada pelo COI (Comitê Olímpico Internacional) dia 10 de abril de 2014 quando decretou uma intervenção na organização das Olimpíadas de 2016, no Rio de Janeiro, significa, em poucas e duras palavras, no maior vexame do Brasil desde que foi eleito para receber o mega evento, no já distante 2009.
Nunca, vejam bem, nunca na história dos Jogos Olímpicos o COI precisou entrar em cena desta forma para assegurar que sua maior e mais badalada competição pudesse ser realizada. Nem Atenas e os conturbados Jogos de 2004 viveram algo semelhante.
Relembrando que Eduardo Paes disse que Rio 2016 deixará Barcelona “no chinelo”... Triste, apenas isso a dizer...
   O que o COI colocou perante à comunidade esportiva internacional foi a incompetência e falta de maturidade de dirigentes e políticos brasileiros para administrar e organizar um evento da magnitude dos Jogos Olímpicos. Fique claro também que esta análise não está contaminadas pelo famoso “Complexo de Vira-Latas” (argumento frequente daqueles que estão sempre vendo uma teoria da conspiração atrás de tudo), mas apenas constata o quanto ainda somos despreparados para encarar uma tarefa complexa, extremamente cara e que precisa ser tocada desprovida de vaidades.
   Por tudo isso, é de causar espanto as palavras do diretor-geral do Rio 2016, Sidney Levy, em entrevista à Folha de S. Paulo no dia 10, quando disse que as federações internacionais que reclamam dos atrasos às vezes exageram em suas solicitações.
Oi?
Como assim?
   Gente, é só dar uma rápida olhada nas tão grandiosas obras... E o que dizer da não divulgação da Matriz de Responsabilidade, que estipula as obrigações dos poderes Federal, Estadual e Municipal para com a organização e realização dos Jogos, a exatos um ano para a abertura do evento?
   Embora com palavras amáveis, o recado passado por Thomas Bach, presidente do COI, a Carlos Arthur Nuzman, presidente do Rio 2016, Eduardo Paes, prefeito do Rio de Janeiro, e até mesmo à presidente Dilma Rousseff foi simples e direto: "Oi? Pessoal? Estamos assumindo para tentar evitar um fiasco!"
   Não acredito em risco de mudança de sede. Os Jogos Olímpicos de 2016 acontecerão no Rio de Janeiro, sem dúvida alguma. Mas ocorrerão com tudo feito às pressas e o sob vigilância constante do COI, com medo de novos atrasos. Se ainda há como salvar as Olimpíadas de um fracasso retumbante, o mesmo não se pode dizer da imagem do Brasil como organizador de um grande evento esportivo, irremediavelmente destruída depois do dia 10 de abril de 2014.
   Infelizmente, já disse e repito, nosso país é um dos mais corruptos do mundo, toda obra tem superfaturamento e só nos resta aguardar o dia em que isso acabará.
   Relembrando que Rio 2016 ignora apelos e denúncias de poluição e mantém competições na Baia de Guanabara.
   Faltando mais ou menos uma semana do marco de um ano do início dos Jogos Rio-2016, a poluição da Baía de Guanabara ganhou as manchetes do mundo todo. Uma investigação ainda apontou para a presença de "níveis perigosamente altos de vírus e bactérias do esgoto humano em locais de competições". Em função disso, ganha força uma campanha para que a competição de velas mude para Búzios, na Região dos Lagos...



adm: Beatriz Gil

Obras atrasadas, crise econômica e promessas falsas:

Daqui a um ano, sem chance de adiamento, o Rio de Janeiro sediará, literalmente, o maior evento de sua história: a Olimpíada de 2016. E até lá, não são poucos os desafios que a cidade tem de superar para que tudo corra bem durante os Jogos.
Obras a concluir, segurança a melhorar e uma baía para limpar são só algumas das tarefas a serem cumpridas pelos organizadores dos Jogos até 5 de agosto do ano que vem.
Para começar mostrar-lhes o fracasso que nosso governo anda cometendo, mostrarei à vocês uma pequena lista com oito tópicos com alguns dos obstáculos que temos de superar:

1. 30 arenas incompletas:
A maioria das arenas da Olimpíada de 2016 ainda não estão prontas para o evento. Dos 37 espaços de competição, só sete estariam aptos a receber disputas esportivas caso os Jogos começassem hoje: seis estádios de futebol (Arena São Paulo, Arena da Amazônia, Fonte Nova, Mané Garrincha, Mineirão e Maracanã) e o sambódromo, que sediará as provas de tiro com arco. Concluir a construção ou adaptação das 31 sedes esportivas restantes é um dos maiores desafios que o Rio de Janeiro têm que superar até o início dos Jogos Olímpicos. Organizadores do evento afirmam que nenhuma obra em arena representa algum risco para o evento. Órgãos de fiscalização como o TCU (Tribunal de Contas da União), entretanto, já apontaram atrasos significativos na construção do Centro Olímpico de Tênis, do Velódromo e do Parque de Deodoro.


2. O Mistério da Baía de Guanabara:
A promessa olímpica de tratar até 80% do esgoto despejado na Baía de Guanabara para Jogos de 2016 não será cumprida. Isso até o governador Luiz Fernando Pezão já admitiu. Independentemente de seu saneamento, porém, a baía vai receber as competições de vela na Olimpíada. As águas do Rio também serão palco da maratona aquática e do triatlo. Garantir as condições mínimas de navegabilidade e uso no local é mais um dos desafios a serem superados até agosto do ano que vem. O governo do Rio de Janeiro reiniciou no mês passado o recolhimento do lixo que chega à Baía. Segundo o governo, 17 novas barreiras para contenção do lixo estarão funcionando na foz de rios que desaguam na Guanabara até a Olimpíada. Hoje, aparentemente, nenhuma está instalada. Então eu lhes pergunto: Tem jeito de limpar essa água?



3. Linha do metrô é essencial para os Jogos:
O funcionamento do esquema de transporte da Olimpíada depende da inauguração de uma linha de metrô no Rio. A construção dessa nova linha é um desafio a ser superado até agosto de 2016, e também um grande motivo de desconfiança. A obra da chamada Linha 4, que ligará a Zona Sul do Rio à Barra da Tijuca, começou em 2010. Desde então é acompanhada de perto por membros do COI (Comitê Olímpico Internacional) devido ao prazo apertado para sua conclusão. O governo do Estado repetidas vezes já afirmou que a linha estará operando nos Jogos Olímpicos. Acontece que vários incidentes, como vazamento de cimento em áreas por onde passa a obra, já causaram atrasos. No mês passado, o TCE-RJ (Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro) classificou a obra como de alto risco de não conclusão a tempo para a Olimpíada.



4. Brasil com uma Olimpíada Pacífica:
A segurança é uma preocupação para a realização de qualquer grande evento, em qualquer parte do mundo. Recentemente, o assunto ganhou ainda mais importância na organização da Rio 2016, principalmente após o aumento do número de mortes em operações policiais e de vítimas de balas perdidas na capital fluminense. De janeiro a junho de 2015, 86 pessoas já morreram no Rio de Janeiro após serem atingidas por balas perdidas. Nos mesmos seis meses do ano passado, haviam sido 23. Já de janeiro a maio deste ano, 303 pessoas morreram em conflito com a polícia. Em período semelhante de 2014, haviam sido 242. O governo do Rio reconhece a gravidade da situação, mas considera que tem condição de garantir a segurança de turistas que virão para a Olimpíada. O Estado já avisou organizadores dos Jogos que não empregará policiais na segurança de arenas olímpicas ou de autoridades. Isso porque o deslocamento de agentes para áreas de interesse exclusivamente olímpico poderia desguarnecer o efetivo para segurança da cidade como um todo. O governo federal será o responsável pela segurança de arenas.


5. A crise também afeta os Jogos:
O COB (Comitê Olímpico do Brasil) e o governo brasileiro lançaram a candidatura do Rio à sede da Olimpíada há nove anos, quando o Brasil passava por um bom momento econômico. De 2006 para cá, entretanto, a situação é diferente. Faltando um ano para o início dos Jogos, o governo federal e fluminense promovem um corte de gastos e a economia nacional encolhe. Isso é mais um desafio para a realização do maior evento esportivo do mundo. Em abril, o prefeito Eduardo Paes revelou que o governo federal atrasou os repasses para a construção do VLT (veículo leve sobre trilhos) do Centro do Rio, uma promessa olímpica. No mês passado, Paes foi obrigado a mudar de três contratos para obras no Parque Olímpico depois que a União negou-se a pagar por aumentos no custo do Centro Olímpico de Tênis observados durante a execução do projeto. Por causa da falta de dinheiro também, o governo do Estado do Rio tem transferido ao Comitê Organizador da Olimpíada algumas responsabilidades assumidas na candidatura do Rio à sede dos Jogos. O Estado ainda criou uma lei de incentivo para tentar captar dinheiro de empresas para projetos olímpicos.


6. As empreiteiras dos Jogos estão no Lava-Jato:
As investigações sobre o esquema de corrupção na Petrobras lançaram uma ameaça sobre as maiores e mais importantes obras olímpicas. Isso porque, de cada R$100 investidos na Olimpíada, R$73 foram destinados a construtoras suspeitas de formar um cartel para fraudar licitações da estatal. São elas: Andrade Gutierrez, Odebrecht, OAS, Mendes Junior, Queiroz Galvão e Camargo Correa. Executivos de algumas dessas companhias, como Marcelo Odebrecht, estão presos. Desses, alguns já foram até condenados pela Justiça. Tudo isso botou em dúvida a capacidade dessas empresas de concluir compromissos assumidos para a Olimpíada. Organizadores do evento dizem que, até agora, nada foi comprometido. Fato é que a Mendes Junior já abandonou ao menos uma obra milionária prometida para a Olimpíada depois de ser envolvida nas investigações. O contrato com a empresa para o desvio do Rio Joana, projeto fundamental para combate a enchentes no estádio do Maracanã, foi rescindido. Por isso, a obra não ficará mais pronta até o início dos Jogos de 2016.

7. A Olimpíada está no tribunal:
Ao menos duas obras de locais de competição de Olimpíada de 2016 correm o risco de ser paralisadas pela Justiça. A reforma da Marina da Glória, espaço de apoio das regatas olímpicas, e a construção do campo de golfe da Rio-2016 estão sendo contestadas judicialmente por uma associação de moradores e pelo MP (Ministério Público), respectivamente. No caso da Marina, aliás, a obra chegou a ser paralisada no mês passado devido a uma decisão liminar obtida pela Fam-Rio (Federação das Associações de Moradores do Município do Rio de Janeiro), que contesta a autorização da reforma num lugar tombado. Hoje, a obra corre normalmente, mas o processo ainda não foi definitivamente julgado. O mesmo acontece com o campo de golfe da Olimpíada. O MP alega que o projeto degrada uma área de proteção ambiental. A Justiça já negou um pedido de liminar para paralisação do projeto. Contudo, o processo judicial contra o campo de golfe segue em tramitação. Em caso de sentença favorável ao MP, ele teria que parar.


8. A remoção muito polêmica:
Uma comunidade com cerca de uma centena de famílias é o maior entrave para a conclusão da maior obra esportiva para a Olimpíada de 2016, o Parque Olímpico. A Vila Autódromo fica exatamente ao lado do parque. De acordo com a prefeitura, ela precisa ser parcialmente removida para abrir espaço para vias de acesso e um estacionamento que servirão à maior área de competições dos Jogos de 2016. Essa remoção começou há dois anos. Na época, viviam na Vila Autódromo cerca de 500 famílias. Após receber uma proposta de indenização da prefeitura, a maioria delas já concordou em deixar suas casas, instaladas à beira da Lagoa de Jacarepaguá, numa área de infraestrutura precária. Acontece que os que ali ficaram prometem não sair independentemente do valor da indenização que podem receber. Em junho, a prefeitura tentou demolir casas remanescentes da Vila Autódromo e gerou um confronto no espaço. O futuro do bairro está indefinido.



64,4% dos R$38,2 bilhões dos custos vão para obras de legado...

adm: Beatriz Gil

quarta-feira, 26 de agosto de 2015

As Olimpíadas:

Em cerca de 2.500 a.C. os gregos realizavam festivais esportivos para homenagear o Deus Zeus, na cidade de Olímpia, o que originou o termo Olimpíada. O evento era tão importante que interrompia até as guerras.
As Olimpíadas acontecem de quatro em quatro anos, onde centenas de atletas de centenas de países, se reúnem num país sede para disputarem um conjunto de modalidades esportivas.
A bandeira olímpica representa essa união dos povos e raças, pois é formada por cinco anéis entrelaçados, representando os cinco continentes e suas cores. A paz, a amizade e o bom relacionamento entre os povos são os princípios dos jogos olímpicos.
Atualmente virá a Olimpíada de 2016, que acontecerá no Rio de Janeiro, Brasil. O evento ocorrerá entre os dias 5 e 21 de agosto de 2016, e as Paraolimpíadas entre os dias 7 e 18 de setembro do mesmo ano.


adm: Raphael Siqueira